Festa das Fantasias

Final de outubro e início de novembro envolvem datas comemorativas tradicionais e aquelas que são cada vez mais comuns no nosso cotidiano. Dia 31 de outubro é o Dia do Saci e também o dia das Bruxas (Halloween), e 2 de novembro é Finados (Día de los Muertos nos outros países da América Latina).

Acreditamos que a escola deve dar espaço para que as famílias escolham, de acordo ao seu estilo de vida, as datas que desejam celebrar e tornar rotina familiar. Ao mesmo tempo, sempre nos perguntamos como podemos acompanhar o que acontece além da escola, na rua, na comunidade. Neste sentido, buscamos em nossas comemorações incluir elementos dessas datas que possam ser compreendidos pelas crianças e que transmitam mensagens de entendimento da diversidade cultural do mundo.

Durante a semana nossa equipe trabalhou com as crianças os temas fantasia e realidade. Com esta inspiração conversamos sobre criaturas reais e imaginárias que podem dar medo. Por exemplo, as aranhas e os morcegos, que nesta época do ano estão presentes devido à popularidade que o Dia das Bruxas/Halloween vem ganhando no Brasil e na nossa cidade. As crianças participaram de atividades de confecção de morcegos de papel e aranhas reutilizando garrafas PET. As crianças também fizeram bolachinhas de aveia e cacau para rechear as aranhas. Foi divertido e sem querer o resultado combinou com o tema da semana, porque as bolachas ficaram bonitas (fantasia) mas duras de verdade (realidade)!

O escuro também foi tema de conversas e arte, quando as crianças pintaram com aquarela o dia e a noite. A equipe selecionou leituras relacionadas, como o belo Noite do Sertão, de Cynthia Cruttenden (Cosac Naify). Ler no escurinho, todos juntinhos, foi sensacional!

O professor Gabriel Almeida Nogueira fez a sua oficina de Contação de Histórias da semana com o livro Saci Pererê (Paraíso da Criança), em alusão ao dia 31 de outubro, considerado o Dia do Saci.

Entre as atividades alusivas ao Dia de Finados, um delicado tema para tratar com as crianças, o prof. João Cruz trabalhou o Boi-bumbá (ou Bumba-meu-boi). O folclórico Boi-bumbá é uma dança popular brasileira, com “personagens humanos e animais fantásticos que dançam e giram em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi” (Wikipedia). As crianças dançaram e também pintaram uma figura do Boi-bumbá.

Dia 1º de novembro tivemos mais um agradável e divertido evento no pátio da escola: a Festa das Fantasias. Crianças, famílias e equipe desfrutaram de agradáveis momentos no pátio da escola, decorado com arte das crianças, pinhatas e a mesa de comidinhas, mas o que deu o toque especial foram as criativas fantasias dos participantes. A professora Danusa estava lá com sua tradicional e concorrida banquinha de pintura facial. Entre borboletas e morcegos surgiram Calaveras e Catrinas, que são representações do crânio humano e fazem parte das representações da cultura mexicana para o Día de los Muertos.

Confira as fotos desta semana e da nossa Festa das Fantasias!

 

 

Um avião vermelho passou por aqui

Os ventos da 45ª Feira do Livro de Pelotas trouxeram para a Escola Upiá um avião vermelho copilotado pelo contador de histórias Rogério Rocha.

A interpretação teatral de hoje foi baseada em As Aventuras do Avião Vermelho, de Érico Veríssimo. Inspirador para curtir a Feira do Livro com as crianças neste final de semana.

Confira as fotos desta sexta no nosso álbum!

 

Festa Cultural Calavera Colorida

No dia 1º de novembro a Escola Upiá promoveu a Festa Cultural Calavera Colorida, um momento com brincadeiras, exposições artísticas, símbolos e mensagens em alusão às datas comemorativas desta semana, como o Dia das Bruxas, Halloween, Dia do Saci e o feriado nacional do Dia de Finados.

A equipe da escola decorou o pátio com enfeites coloridos e símbolos culturais do Día de los Muertos, celebrado em vários países da América Latina, sendo conhecida popularmente a tradição mexicana. O pátio estava colorido com as calaveras ou calacas e catrinas, que representam as pessoas que já morreram e vêm de visita para passar o dia com quem as recorda, e logo no início da Festa Cultural a própria Calavera Colorida tomou corpo e levantou de sua tumba para brincar e aproveitar a festa.

No corredor lateral do pátio estava o Altar da Ancestralidade. Esta adaptação do altar de muertos convidou os visitantes a pendurarem uma estrela em agradecimento aos nossos ancestrais pela cultura que herdamos. Os altares são tradicionalmente enfeitados com fotos, comidas e objetos representativos para que os antepassados desfrutem o dia de visita. Durante as visitas ao Altar da Ancestralidade, ouvimos conversas entre pais e filhos sobre detalhes do altar, os esqueletos (Catrinas), as bonecas ancestrais andinas e o sentido de tudo aquilo. Na parede ao lado estava o modo de usar o Altar da Ancestralidade no contexto do nosso evento para aqueles que quisessem puxar a conversa: “o sentido é você que dá”.

A Festa Cultural Calavera Colorida foi também uma galeria ao ar livre. A exposição fotográfica Arte é herança cultural, da fotógrafa e estagiária da Escola Upiá Nathália Gotardo, foi montada em um painel no pátio e mostrou momentos de concentração e arte com tintas, argila, giz de cera e lápis de cor de todas as crianças da Escola Upiá. As fotos estão fantásticas, as crianças adoraram encontrar seus retratos e os dos amigos. Com a temática da Calavera Colorida, a escola mostrou também as pinturas de calaveras da artista Candy Mayer (reprodução).

Um painel de fotos e informações sobre morcegos e corujas foi motivado pelo Dia das Bruxas e Halloween, celebrados no dia 31 de outubro. Estes animais são associados às bruxas e como por aqui gostamos muito de falar sobre bichos e natureza, e as mães coruja e morcego ganharam espaço na nossa festa.

As festas das bruxas se tornaram populares, apesar do pouco significado das tradições, das bruxas e dos e símbolos associados no Brasil. Graças ao Halloween, tivemos pela escola borboletas, bruxas, fadas, heróis, um simpático lobo e a chapeuzinho que são amigos de verdade e até um esportista dos anos 80. As pinturas faciais deram o toque final para liberar a imaginação das crianças e animar a brincadeira. No dia 31 é celebrado o Dia do Saci, que foi tema de atividades durante a semana e esteve presente nas travessuras e em um desenho em giz na parede. Os sentimentos como o medo também foram tema de atividades e conversas com as crianças desde a semana anterior à festa, tendo em vista os sustos que alguns disfarces de Halloween provocam nesta época do ano.

As crianças aproveitaram a festa e os adultos também. Além do bolo, frutas no palito e água saborizada que estavam deliciosos, o final de tarde de sol colaboraram para um agradável momento de confraternização da nossa comunidade escolar.

Confira algumas fotos da Festa Cultural Calavera Colorida.

envolvimento da cabeça aos pés

quinta na escola

é oficina com a Gabi

expressão corporal e é

total o envolvimento

maravilha de momento

o movimento sai

pelas mãos

pela cabeça

pelo dedo do pé

o corpo fala e na boca

o sorriso

 

A Oficina de Expressão Corporal acontece às quintas-feiras na Escola Upiá e é desenvolvida pela dançaterapeuta Gabriella Ferreira. A Gabi se inspira no método Maria Fux para elaborar as atividades que desenvolve com as crianças de todas as turmas. As crianças são espontâneas e se divertem com as brincadeiras e movimentos propostos e que surgem durante a oficina.

São belos momentos de dança, afeto e de uma paz incrível. As fotos da nossa estagiária Nathália Gotardo mostram um pouco dos momentos coloridos e alegres com a nossa nova oficineira.

 

Dance como a Maria Fux

com chuva ou com sol
com luz branca ou colorida
como uma árvore ou como um passarinho
com música ou só com o coração
podemos dançar!
 
Descobrimos os ensinamentos da maravilhosa bailarina e professora argentina Maria Fux através da professora Gabriella Ferreira, nova colaboradora da Escola Upiá.
A Oficina de Expressão Corporal em todas as turmas e turnos será às quintas-feiras. Semana que vem tem mais!
OficinaExpressaoCorporalUpia